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Reuniões de alinhamento marcam o início do novo projeto da Rede Previna-se

A equipe do novo projeto da Rede Previna-se, intitulado “Autocoleta para teste de HPV como estratégia de promoção da equidade e de diminuição da morbimortalidade por câncer do colo do útero em mulheres negras das diferentes macrorregiões brasileiras”, se reuniu durante o mês de maio para discutir os próximos passos do estudo.

As reuniões aconteceram de modo remoto, com a presença de representantes das macrorregiões econômicas de cada centro envolvido no projeto: Maringá – Paraná e Dourados – Mato Grosso do Sul (Macrorregião Centro-Sul); Manaus – Amazonas (Macrorregião Amazônica); Natal – Rio Grande do Norte; e Recife – Pernambuco (Macrorregião Nordeste).

Durante os encontros foram discutidas as seguintes pautas: aprovações éticas de cada centro; indicação dos bolsistas, modalidades e prazos de bolsa; cronograma de atividades, datas dos treinamentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs); divulgação científica; cronogramas de reuniões; e assuntos gerais. 

O novo projeto foi um dos apresentados no Seminário Marco Zero de 2024, evento que aconteceu em Brasília, entre 10 a 14 de junho, e reuniu pesquisas contempladas pela Chamada Pública nº 21/2023 – Estudos Transdisciplinares em Saúde Coletiva.

A pesquisa se encaixa no eixo de Equidade em saúde e propõe avaliar a aceitabilidade e a adesão de mulheres negras urbanas e quilombolas à autocoleta para teste de HPV para rastreio e prevenção do câncer de colo do útero nas três diferentes macrorregiões econômicas brasileiras, alcançando estas mulheres via educação em saúde e treinamento de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Líderes Comunitários. 

A professora e coordenadora na Rede Previna-se, Marcia Edilaine Lopes Consolaro, conta que “o projeto contribuirá com a construção de uma nova estratégia para promoção da equidade e de diminuição da morbimortalidade por câncer do colo do útero em mulheres negras urbanas e quilombolas, que são as que apresentam as maiores taxas, tanto em incidência, quanto em mortalidade, por câncer de colo do útero no Brasil”.

Outro objetivo do projeto é proporcionar dados sólidos para contribuir com a construção e adoção de políticas públicas para a equidade de gênero e étnico-raciais, tanto quanto com o empoderamento feminino, a nível regional e nacional.

Essas reuniões iniciais, bem como as reuniões de acompanhamento de desenvolvimento do projeto nas diferentes macrorregiões brasileiras, “são importantes para que o mesmo seja desenvolvido com padrões de excelência, gerando dados sólidos que possam embasar o Ministério da Saúde para adoção da metodologia estabelecida nesta pesquisa como política de saúde pública”, conclui a coordenadora.

 

 

Por: Milena Massako Ito